A província de Mendoza possui 3 principais regiões produtoras de vinho: Luján de Cuyo, Maipú e Valle de Uco. Esse último infelizmente não conseguimos visitar, mas fica na agenda para uma próxima visita (espero que em breve 🤭).

Em Luján de Cuyo nós visitamos duas bodegas, como contei aqui e aqui.

Para visitar Maipú, que é uma região mais próxima da capital, onde ficamos hospedados, contratamos o serviço de uma agência chamada Huentata.

Eu gostei bastante do serviço deles e, inclusive, os recomendei no site TripAdvisor.

Esse passeio foi realizado na parte da tarde. Por volta das 14:30 eles passaram no hotel para nos pegar. Nesses passeios geralmente se visita uma bodega maior, com grande produção e uma menor, mais artesanal.

A primeira bodega a ser visitada foi a Vistandes. Entramos e logo o guia Rodrigo nos recepcionou e nos levou para conhecer as instalações. Os tanques de inox, as barricas e as garrafas onde alguns vinhos passam uma parte repousando antes de ganharem rótulo e irem para o mercado.

Ele nos explicou sobre todo o processo de produção e sempre falando devagar para os brasileiros do grupo. Ele foi muito atencioso, apesar de eu ter achado o tour um pouco corrido.

Depois de toda a explicação, seguimos para a degustação que acontece em uma sala num mezanino. Somos acomodados em sofás, foi bem gostoso.

O primeiro vinho apresentado foi um Malbec Rosé. Segundo que provei. O primeiro foi na Viamonte. É um vinho bastante leve e refrescante, mas esse da Vistandes é um pouco mais adocicado, então não me agradou tanto.

O segundo vinho era um Malbec mais jovem, mais frutado. O Rodrigo nos explicou que o motivo de eles terem um vinho com essa uva, feito de forma a ele ficar mais leve é porque o argentino não come parrilla todos os dias. Ele também come milanesa, empanadas, entre outros pratos mais corriqueiros da região. Então, o enólogo decidiu fazer um vinho para essa cultura do dia a dia argentino. É um vinho bem gostoso, mas eu prefiro um pouco mais de intensidade.

O terceiro e último nos surpreendeu demais: um carménère argentino. As uvas são cultivadas em solo argentino e isso fez toda a diferença no resultado final do vinho. Não é um Carménère como os chilenos, é bem diferente! Vinho muito bom que trouxemos um exemplar para casa. 😁

Apesar de ter feito um dia um tanto nublado (até choveu em alguns momentos), foi possível admirar a beleza do lugar. As árvores e os vinhedos já pintados com a cor do outono, as folhas caídas pelo chão, muito poético. Chega a aquecer o coração, só de lembrar ❤.

Bônus 1 desse passeio:

Além de vinícolas, também visitamos uma olivícola, que é a fábrica de azeites. Ela se chama Pasrai e fica em Maipú mesmo, no caminho entre uma bodega e outra. Conhecemos a fábrica, um pouco de sua história e o processo de produção. Não é muito grande, mas possui produtos muito bons. Além dos azeites comuns, têm azeites com sabor (orégano, manjericão, alho, entre outros) e também patês (feijão preto, azeitonas pretas, azeitonas verdes, tomate e muitos outros). Tudo muito, muito bom! A vontade era de levar tudo para casa, mas trouxemos apenas um azeite sabor orégano e um paté de feijão preto (beeem diferente mesmo). O lugar também é muito bonito, tem várias árvores frutíferas enfeitando o estacionamento.

Depois de terminado o tour, seguimos para a segunda bodega do dia, mas essa eu vou contar só no próximo post. Tem também o segundo bônus desse passeio então, fica ligadim aqui, deixa seu e-mail 📧✍🏽 para receber as atualizações em primeira mão e não perder nadinha!

Um abraço e salud!