Um passeio que realizei em 2016 ainda na minha primeira viagem internacional e primeira visita ao Chile, foi o Bike and Wine.

Meu marido e eu passeamos de bicicleta pela Vinícola Santa Rita que fica bem próximo de Santiago. Fechamos com a mesma agência do tour pela Concha y Toro.

É uma experiência bem legal! Só não sei porque eu, que não andava de bicicleta há pelo menos 15 anos até então, achei que seria uma boa ideia a gente fazer essa modalidade de passeio. Mas tudo bem, vamos nos aventurar.

A agência nos apanha no hotel em que ficamos hospedados e nos leva a um ponto de encontro no Parque Arauco, um grande Shopping em Santiago. De lá pegamos o micro-ônibus que nos levou até a vinícola. Chegando no local, fomos separados por grupos: aqueles que fariam o tour bike and wine e os que fariam o tour regular.

Uma curiosidade, foi na Vinícola Santa Rita que a uva Carmenére foi redescoberta em 1994. Para quem nos segue também no Instagram, já postamos sobre essa curiosidade da uva. Você pode conferir o post aqui. Aproveita pra seguir a página também 😊

Bom, o passeio inclui uma garrafinha de água e um guia vai nos levando pelo vinhedo, mostrando as técnicas de irrigação, os campos. Ele também nos levou para um vinhedo orgânico, onde eles usam adubos naturais nas parreiras. Tirei foto das amiguinhas lhamas bem de longe, por medo de levar uma cusparada de alguma invocada.

Depois seguimos ver os tanques de decantação dos vinhos. Estes ficavam já na área da vinícola Carmen, que pertence ao grupo Santa Rita. Lá tivemos algumas informações sobre o processo do vinho. Tudo em “portunhol” nível 5, segundo o próprio guia. Vimos também várias barricas onde o líquido precioso descansa antes de ser engarrafado.

Saímos e chegamos na fachada da vinícola Carmen, paramos para algumas fotos e seguimos. Fizemos uma parada rápida num tipo de mirante para a degustação do primeiro vinho: um Sauvignon Blanc. O tour é um pouco corrido e frequentemente ficávamos para trás. Nós e mais um casal também que acabamos esperando, para que não se perdessem. Quando terminamos o passeio de bike, paramos para ir ao toalete e então seguir para a degustação de mais dois rótulos, nisso o guia estava nos esperando e ficou apressando muito. Nem conseguimos prestar atenção nos detalhes do casarão e do local da degustação, que era em uma cave escada a baixo, como se fosse um porão onde os vinhos são armazenados. Fizemos a degustação e depois o guia nos levou à lojinha onde tivemos muito pouco tempo para analisar e comprar. Foi lá que compramos o Medalla Real que abrimos no Natal em família. Falei dele aqui.

O passeio é bem gostoso, mas é muito corrido e a gente acaba não tendo a oportunidade de, por exemplo, ver o museu andino. Acredito que poderia encurtar o trajeto feito com a bicicleta e aumentar o tour pelos casarões históricos, contando um pouco mais da história do lugar. Não é ruim, só poderia otimizar mais o tempo e evitar o corre-corre.