No dia 27 de janeiro eu fui à festa da uva de Jundiaí para conhecer e mostrar aqui para você que segue o blog como é.
Como era um domingão, tinha bastante gente e as filas pra tudo eram bem grandes.
Levei toda a família para passear e eles adoraram.
Chegamos e fomos diretamente para o estande de venda das uvas. Havia uma boa variedade de frutas, como pitaya, pêssego, maracujá, diversos tipos de uvas. É até bonito ver e algumas das barracas permitem que você prove a uva antes de comprar. Uma melhor que a outra.
Em seguida, fomos até o local onde estavam os expositores de vinho de Jundiaí para iniciar a degustação.
A maioria dos fabricantes produzem aquele vinho mais comum, conhecido como Vinho de Mesa e são denominados como Tinto Seco ou Suave, Branco Seco ou Suave e Bordô Seco ou Suave. Não se tem muita informação sobre quais uvas foram utilizadas na produção, por exemplo, na maioria deles.
Já sabendo disso, meu foco foram os vinhos que eles chamam de Seco. A maioria dos que provei são bem alcoólicos, excessivamente secos e sem muita complexidade de aromas e sabores.
O único vinho Tinto Seco que provei que é bom, foi o da Adega Marquesin. Ele é mais aromático que os outros e menos alcoólico, permitindo mais sensações que os demais.
Pela primeira vez experimentei vinho Branco Seco. Ele é gostoso, com aromas e sabores predominantes da uva. Era quase como um suco de uva branca alcoólico. Achei interessante. Me surpreendi.
Na Vinícola Castanho eu provei um vinho Tannat com Merlot que achei bom. É um pouco mais simples, mas tem seu ponto positivo. Neste mesmo expositor, consegui provar um espumante chamado Serra dos Cristais feito com as uvas Brut e Chardonnay. Simplesmente maravilhoso!
Seguindo com as degustações, também pela primeira vez, provei o chamado Vinho do Padre, que eles classificaram como sendo um Demi-Sec. Ele é bem interessante, não é tão seco e alcoólico quanto os Secos normais, mas também não chega ao dulçor dos Suaves. Achei bom, ponto pro Vinho do Padre da Adega Martins. Nesse mesmo estande, provei um vinho da uva Merlot e outro da Cabernet Sauvignon. Ambos bons.
Por último, visitei a Adega Mazieiro que tem um bom vinho da uva Cabernet Sauvignon também.
Um item que seria bom ressaltar é que as degustações são oferecidas em copos plásticos, aqueles de servir café, como pode ser visto no vídeo. Isso influencia na apreciação de cor, aromas e sabor.
Acredito que na nossa região existem produtores que fazem bons vinhos, que fogem do que eu vou chamar de “Eixo Seco-Suave” e merecem ser provados. Por isso é muito interessante visitar eventos como esse para conhecer e provar o que os nossos vizinhos podem nos oferecer.
O evento ainda oferece uma enorme praça de alimentação com uma incrível variedade de pratos.
Além dos comes e bebes, também há uma área que mostra um pouco da história dos colonos.
Alguns atores interpretam imigrantes e contam um pouco da história da uva em Jundiaí, com o sotaque italiano e vestindo roupas da época. Próximo a eles pode-se ver diversos carros e utensílios utilizados por eles, quando chegaram.
No vídeo abaixo, mostro um pouquinho do que é a Festa da Uva de Jundiaí. Vale muito uma visita!
Lembre-se: Se beber, não dirija! 😉
Deixe um Comentário